Uma equipe formada por cientistas da Coreia do Sul e da Suíça desenvolveram uma tecnologia capaz de produzir mais de 100 microrrobôs por minuto que podem ser desintegrados no corpo. O objetivo é usar os dispositivos como uma terapia de precisão direcionada minimamente invasiva.
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A pesquisa, publicada na revista Small, trouxe a possibilidade desses dispositivos serem fabricados de diferentes maneiras. A mais comum delas é uma tecnologia de impressão 3D ultrafina chamada de polimerização de dois fótons, método que desencadeia a formação de macromoléculas ao interceptar dois lasers em resina sintética.
Essa tecnologia pode produzir uma estrutura com precisão nanométrica. No entanto, existe uma desvantagem: produzir um microrrobô é demorado porque os voxels (pixels realizados pela impressão 3D) devem ser curados sucessivamente. Além disto, as nanopartículas magnéticas contidas no dispositivo podem bloquear a passagem da luz durante o processo de polimerização de dois fótons. Neste sentido, o resultado pode não ser uniforme ao usar nanopartículas magnéticas com alta concentração.
Para superar as limitações do método, a equipe de pesquisa do professor Hongsoo Choi, do Instituto de Ciência e Tecnologia Daegu Gyeongbuk, desenvolveu um mecanismo capaz de criar microrrobôs a uma alta velocidade de 100 por minuto, fluindo uma mistura de nanopartículas magnéticas e metacrilato de gelatina, que é biodegradável e pode ser curado pela luz no chip microfluido.
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A equipe de pesquisa realizou um experimento para verificar se a célula-tronco que transporta o microrrobô poderia chegar ao ponto alvo passando por um microcanal em forma de labirinto. O experimento confirmou que a entrega de células-tronco para um local desejado usando um microrrobô é possível e que as células-tronco entregues podem servir como um agente terapêutico de precisão direcionado, exibindo proliferação e diferenciação.
