Um relatório da Comissão de Saúde Planetária revelou que sete dos oito limites da Terra seguros para a vida sustentável já foram ultrapassados. O documento, que foi publicado na revista britânica Lancet, detalhou a situação.
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De acordo com 60 pesquisadores que assinaram o documento, as barreiras essenciais para a preservação do planeta foram rompidas, o que coloca em risco iminente a segurança energética, alimentar e hídrica. Em outras palavras, esta degradação impulsiona as chances de conflitos, migrações em massa e, em última instância, um colapso generalizado.
O relatório em questão aponta que os limites da Terra ultrapassados incluem a preservação da vegetação natural, o uso da terra para a agricultura, o aquecimento global — com suas consequências devastadoras, como secas, inundações e falta de água potável —, e o excesso de nitrogênio, que contamina a água doce e subterrânea.
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O mesmo caso acontece com o fósforo, visto que o acúmulo polui o solo e as águas. Além disto, a alteração dos fluxos de rios, lagos e reservatórios, assim como a exploração excessiva de águas subterrâneas, são motivos de para se preocupar.