Um estudo científico apontou que o beijo é um traço antigo, mantido ao longo da linhagem dos hominídeos.
++ NASA revela imagens inéditas do cometa interestelar 3I/ATLAS
O trabalho apontou que Neandertais provavelmente se beijavam e possivelmente beijavam humanos modernos também, o reforça o enigma por trás do comportamento.
Para evitar uma definição centrada em humanos, eles propõem que o beijo seja uma “interação não agonística com contato oral-oral, intraespecífica, direcionada, com algum movimento dos lábios ou partes da boca e sem transferência de alimento”.
Um beijo, nesse sentido, é um contato boca-a-boca entre indivíduos da mesma espécie, com intenção clara de interação social, que envolve movimento dos lábios, mas não serve para passar comida ou disputar algo. Assim, o gesto é analisado como comportamento animal, não como expressão cultural exclusivamente humana.
++ Cientistas avistam pela primeira vez baleia-bicuda-de-ginkgo viva no oceano
A ideia foi isolar o gesto que realmente envolve interação social ou afiliativa, sem função alimentar ou competitiva. Sob essa lente, o beijo aparece como um comportamento muito mais distribuído na natureza. Ele existe em mamíferos como lobos e ursos polares, aparece em aves como os albatrozes de Galápagos e até em insetos, como algumas espécies de formigas.
