Uma equipe de pesquisadores desenvolveram uma abordagem para resolver o problema de digitação em teclados virtuais. Superfícies digitais costumam ser lentas, imprecisas e desconfortáveis, além de causarem fadiga muscular quando o usuário precisa manter os braços erguidos por longos períodos.
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A solução apresentada, chamada PropType, promete alterar esse cenário ao permitir que objetos comuns do cotidiano se tornem teclas utilizáveis dentro do ambiente de realidade aumentada. A tecnologia está em processo de patente e se adapta até mesmo a superfícies curvas, criando uma integração mais natural entre o físico e o digital.
De acordo com os pesquisadores, o PropType projeta um teclado virtual sobre itens que o usuário já segura nas mãos, como garrafas, canecas, livros ou latas. O objetivo é aproveitar o tato desses objetos para oferecer uma confirmação mais precisa ao pressionar cada tecla.
O professor Jin Ryong Kim explica que essa integração cria uma experiência mais intuitiva: ao utilizar objetos familiares, o processo de digitação se torna mais natural, principalmente em cenários móveis ou que exigem mãos livres. A proposta também elimina a necessidade de teclados externos, que quebram a imersão típica da realidade aumentada.
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Além do desenvolvimento da tecnologia, os pesquisadores avaliaram como 16 participantes seguravam diferentes objetos e interagiam com eles. A partir disto, foi criado layouts personalizados de teclado e uma ferramenta de edição que permite ajustar as configurações e efeitos visuais conforme a preferência do usuário.
