Um estudo científico apontou que o impacto de uma supertempestade geomagnética que iluminou os céus do mundo em maio de 2024 não ficou marcada apenas pelas auroras registradas em latitudes pouco comuns.
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Pela primeira vez na história, cientistas conseguiram observar em detalhes como um evento desse porte afetou a plasmasfera, camada de partículas carregadas que envolve o planeta e atua como proteção contra radiação espacial.
Durante o período de 10 e 11 de maio, a tempestade atraiu milhões de pessoas para ver auroras do México ao norte do planeta. Além do espetáculo visual, o fenômeno comprimiu a plasmasfera a apenas um quinto de seu tamanho normal, resultado que chamou a atenção de especialistas em clima espacial.
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A Agência de Exploração Aeroespacial do Japão registrou a supertempestade por meio do satélite Arase. A análise indicou que o limite externo da plasmasfera caiu de 44 mil para apenas 9,6 mil quilômetros acima da superfície terrestre. Ainda que ainda acima da maioria dos satélites, esse recuo colocou diversas naves em órbitas geossíncronas mais expostas aos efeitos da radiação.
