Uma nova vacina experimental contra a febre hemorrágica da Crimeia-Congo (FHCC) está dando esperança e pode proteger e manter imunidade duradoura.
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Desenvolvida por Scott Pegan e sua equipe na Universidade da Califórnia, Riverside, a doença, transmitida por carrapatos e animais de criação, tem alta mortalidade e não possui vacinas ou tratamentos aprovados.
Ao contrário das tentativas anteriores, esta vacina não utiliza apenas proteínas externas do vírus, ela emprega uma partícula semelhante ao vírus, porém inofensiva, capaz de estimular o sistema imunológico sem risco de infecção. “Produzida em laboratório, essa partícula pode entrar nas células como um vírus normal, mas não possui o material genético para se replicar”, afirma Pegan.
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O diferencial está no alvo da imunidade: proteínas internas, especialmente a proteína N, que normalmente fica escondida, mas se mostrou essencial para tornar a proteção eficaz. Nos experimentos, a vacina apresentou efeitos rápidos e duradouros: anticorpos detectáveis apenas três dias após uma única dose; proteção mantida por até 18 meses; doses de reforço fortalecem e estabilizam a imunidade; possibilidade de adaptação da plataforma para outros vírus perigosos, como o vírus Nipah.
