Uma equipe de pesquisadores buscou compreender como o cérebro consegue reagir a um diferente idioma, com base em dois estudos. Além disto, eles constataram como é conseguido identificar onde uma palavra termina e a próxima começa.
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Ainda que seja natural separar mentalmente as palavras de um idioma conhecido, essa percepção não tem relação com pausas na fala. O que realmente divide as “palavras” na nossa mente é um aprendizado longo, consolidado ao longo de anos.
Novos estudos apontam para outro protagonista, cujo giro temporal era superior (GTS), uma área famosa por processar sons básicos, como vogais e consoantes. Segundo os pesquisadores, o GTS abriga neurônios capazes de aprender padrões sonoros ao longo da vida, o que permite ao cérebro reconhecer automaticamente o início e o fim das palavras na língua nativa.
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“Esse achado mostra que o STG não apenas detecta sons, mas também usa a experiência acumulada para identificar palavras enquanto elas estão sendo pronunciadas”, declarou Edward Chang, chefe de Neurologia e líder dos estudos, em comunicado.
