Um estudo científico revelou uma mutação genética rara que parece proteger as células imunológicas do cérebro contra danos típicos da doença.
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A pesquisa, conduzida pelo neurocientista Peng Jiang, da Universidade Rutgers, e pela colega Mengmeng Jin, pode transformar o modo como a ciência encara o tratamento do Alzheimer. “Em vez de buscar apenas mutações que aumentam o risco, estamos procurando aquelas que conferem resiliência”, declarou ela.
A mudança reflete uma tendência crescente na pesquisa: fortalecer o sistema de defesa do cérebro, e não apenas remover proteínas tóxicas. Pessoas com síndrome de Down, que quase sempre desenvolvem Alzheimer precoce, apresentam um pequeno subgrupo que nunca manifesta demência.
Para entendimento deste impacto, a equipe criou micróglia humana com a mutação e a implantou no cérebro de camundongos. Os resultados impressionaram, visto que as células mutantes permaneceram jovens, evitaram inflamação prolongada e foram mais eficientes ao remover proteínas tóxicas.
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O achado abre espaço para novas terapias, cuja possibilidade é transplantar micróglia modificada diretamente no cérebro de pacientes. Outra é usar terapia gênica para inserir a mutação nas células já existentes, reforçando sua capacidade de defesa.
