Uma máscara funerária de ouro que teria mais de 3 mil anos foi descoberta no túmulo de um antigo nobre na cidade de Zhengzhou, na China, sendo um dos mais antigos objetos desse material já encontrados na região central do país.
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Segundo revelou Huang Fucheng, pesquisador do Instituto Municipal de Patrimônio Cultural e Arqueologia de Zhengzhou, ao serviço de notícias estatal China News Service, a máscara possui 18,3 cm de comprimento e 14,5 cm de largur, e pesa cerca de 40 gramas.
De acordo com o jornal South China Morning Post (SCMP), o diretor da instituição, Gu Wanfa, disse que a máscara de ouro pode ter simbolizado que “o falecido tinha um corpo de ouro imperecível” e provavelmente tinha a intenção de manter o espírito da pessoa morta inteiro.
A tumba data da Dinastia Shang, que governou no vale do Rio Amarelo de cerca de 1600 a.C. a 1046 a.C., representando a primeira dinastia já registrada na China. Cobrindo uma área de mais de 10 mil metros quadrados, a tumba contém mais de 200 outros artefatos, incluindo objetos ornamentados de bronze e jade, como punhais, machados, vasos de vinho, cachimbos e taças de fumo.
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Para Chen Lüsheng, vice-diretor do Museu Nacional da China em Pequim, a recém-descoberta tumba de Zhengzhou é um achado significativo para pesquisas sobre os rituais funerários da Dinastia Shang, podendo até fornecer uma nova visão sobre as origens da civilização chinesa.
