A relação entre envelhecimento e sedentarismo ganhou novo capítulo após um estudo da revista Circulation. Em adultos sedentários na faixa dos 50 anos, dois anos de atividade física constante rejuvenesceram até 20 anos do coração, mostrando que o organismo responde rapidamente aos estímulos certos. Além disso, o desempenho dos participantes se aproximou ao de indivíduos muito mais jovens, reforçando o impacto profundo da movimentação regular.
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Os pesquisadores dividiram os voluntários em dois grupos. O primeiro seguiu exercícios aeróbicos intensos com intervalos; já o segundo adotou práticas leves, como ioga e atividades de equilíbrio. Enquanto o grupo do treino vigoroso evoluiu significativamente, o outro mostrou apenas mudanças modestas. Ademais, a elasticidade do músculo cardíaco aumentou no grupo mais ativo, reduzindo a rigidez do ventrículo esquerdo — um dos sinais mais evidentes do envelhecimento cardíaco.
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Conforme os especialistas explicam, o sedentarismo favorece o endurecimento das estruturas do coração e eleva o risco de hipertensão e insuficiência cardíaca. Entretanto, a prática contínua de exercícios transforma esse cenário: o órgão se mantém mais flexível, eficiente e resistente ao longo dos anos. Além disso, estudos de Harvard destacam que cada hora de atividade pode render até duas horas extras de vida, o que amplia ainda mais os benefícios do movimento diário.
