Uma comissão do Vaticano anunciou na última quarta-feira, 4 de dezembro, que rejeitou a proposta que permitiria a entrada de mulheres no diaconato, o nível inicial da hierarquia católica. Conforme avançaram os debates internos, a maioria dos membros votou contra a mudança, o que, por consequência, adiou o primeiro passo rumo à presença feminina em funções de autoridade eclesiástica. Atualmente, elas seguem fora de cargos clericais como diáconas, sacerdotes, bispas, arcebispas, cardeais e, sobretudo, o papado.
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Apesar da decisão contrária, o Vaticano afirmou que a discussão não terminou. Além disso, o comunicado oficial ressaltou que a Igreja “não exclui a possibilidade de mulheres no diaconato”, embora considere que, neste momento, ainda “não seja possível emitir um julgamento definitivo”, assim como já ocorre com a ordenação sacerdotal. Nesse sentido, o texto destacou que o estágio atual das pesquisas históricas e das análises teológicas limita qualquer avanço concreto em direção à inclusão feminina no sacramento da Ordem.
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Desde o início de seu pontificado, Leão XIV demonstra pouca disposição para alterar de forma profunda o papel das mulheres dentro da Igreja. Entretanto, esse posicionamento contrasta com o de seu antecessor, o papa Francisco, que defendia ampliar a presença feminina em esferas de liderança. Como resultado, o tema permanece sensível e, acima de tudo, central nos debates internos sobre o futuro da instituição.
