A depressão maior é uma doença mental grave, e ainda que os antidepressivos e as terapias cognitivas ajudem muitos pacientes, os tratamentos convencionais para a doença não funcionam para todos. Segundo a literatura científica estabelecida, a resistência às terapias atinge entre 30% e 50% dos casos.
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Um estudo recente, publicado publicado na Nature Communications, feito por pesquisadores do Hospital Ruijin de Xangai (China), realizaram testaram a ECP em 26 pacientes com depressão resistente. A técnica utiliza eletrodos finos implantados cirurgicamente no cérebro que emitem pulsos elétricos para modular a atividade cerebral anormal.
Para participar do estudo aberto, a depressão foi considerada resistente quando pelo menos três tipos diferentes de tratamento não funcionaram: antidepressivos, psicoterapia ou eletroconvulsoterapia.
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Após um ano de tratamento, os resultados revelaram que cerca de metade dos pacientes respondeu ao estímulo e 35% entraram em remissão. Os ganhos envolveram melhoras em sintomas depressivos, ansiosos, qualidade de vida e funcionalidade.
