Marte surge como o candidato mais promissor pela ideia de levar a civilização humana além da Terra move as principais agências espaciais.
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Com atmosfera refeita, as temperaturas extremas e radiação intensa, o planeta vermelho exige soluções de engenharia muito além de construir simples abrigos. Os pesquisadores buscaram inspiração em processos naturais da Terra, como a biomineralização.
O estudo, publicado na Frontiers in Microbiology, tem investigado como bactérias e cianobactérias poderiam transformar o regolito marciano em blocos de construção resistentes. A combinação entre Sporosarcina pasteurii, produtora de carbonato de cálcio, e Chroococcidiopsis, capaz de sobreviver a ambientes extremos, mostrou-se especialmente promissora.
A primeira age como um “cimento biológico”, enquanto a segunda fornece proteção, oxigênio e suporte metabólico. A parceria poderia servir de base para impressão 3D de estruturas no planeta vermelho.
Além de produzir materiais, esse sistema microbiano pode ajudar a gerar oxigênio e até nutrientes para futuros sistemas agrícolas. Todavia, diversos testes dependem de amostras marcianas que ainda não chegaram à Terra, atrasando a validação de tecnologias.
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Enquanto agências planejam missões tripuladas para a década de 2040, cientistas tentam compreender como essas comunidades microbianas se comportam em condições marcianas simuladas e como robôs poderão executar a construção com gravidade reduzida.
