Um dos estudos mais abrangentes sobre a evolução das redes neurais ao longo da vida humana revelou cinco grandes estágios de desenvolvimento cerebral. Publicado na revista Nature Communications, o levantamento examinou quase 4 mil pessoas, desde bebês de poucos meses até idosos de 90 anos, o que permitiu mapear mudanças profundas na organização do cérebro.
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Além disso, os pesquisadores traçaram um panorama minucioso das conexões cerebrais e de como cada etapa da vida altera a maneira como elas se articulam. Conforme os resultados, essa evolução ocorre em cinco períodos bem definidos, marcados por quatro pontos de virada. Esses momentos — identificados aproximadamente aos 9, 32, 66 e 83 anos — indicam fases em que a arquitetura neural adota novos padrões de funcionamento.
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Nesse sentido, cada transição representa uma reorganização ampla das redes que sustentam habilidades cognitivas, emocionais e motoras. Assim, o cérebro não apenas amadurece, mas também recalibra processos internos que influenciam desde o aprendizado infantil até a adaptação na velhice. Como resultado, o estudo reforça a ideia de que a plasticidade cerebral permanece ativa durante toda a vida.
