Uma pesquisa divulgada na Frontiers in Psychology revelou que o cheiro de recém-nascidos ativa, de maneira intensa, o circuito de recompensa ligado à dopamina. Além disso, os cientistas observaram que essa reação se aproxima da gerada por alimentos muito saborosos ou até por substâncias que despertam forte prazer.
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Durante o estudo, voluntárias sentiram o aroma de roupas usadas por bebês nas primeiras horas de vida. Nesse contexto, os resultados mostraram que o cérebro reagia com um nível de ativação comparável ao provocado por estímulos altamente gratificantes. Assim, o famoso “cheirinho de bebê” demonstrou capacidade de produzir uma sensação semelhante à de pequenas explosões de prazer.
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Os pesquisadores também destacam que essa resposta neural pode ter valor adaptativo. Afinal, o aroma do recém-nascido parece reforçar vínculos afetivos entre cuidadores e bebês. Dessa forma, o estímulo aumenta a atenção dos adultos, incentiva o cuidado constante e favorece a proteção necessária para o desenvolvimento saudável da criança.
