Um estudo recente revelou algo que pode surpreender quem leva a sério a ideia de saúde e bem-estar: garrafas de água reutilizáveis, muito populares no cotidiano para manter a hidratação, podem abrigar níveis de bactérias até 40 000 vezes superiores aos encontrados em um assento de vaso sanitário. A pesquisa, conduzida pela WaterFilterGuru.com e analisada em laboratório, detectou milhões de unidades formadoras de colônias (CFUs) de microrganismos nesses recipientes, incluindo tipos como bacillus e bactérias gram-negativas.
++ Primeiro voo de foguete da China termina em explosão e morte
Especialistas apontam que isso acontece porque a água e a saliva que permanecem no interior criam um ambiente úmido ideal para que micro-organismos se multipliquem rapidamente. Além disso, muitas pessoas não limpam adequadamente as garrafas, esquecendo partes críticas como o bocal, tampas e canudos, onde a sujeira pode se acumular quase sem ser notada. A falta de higiene regular acaba transformando o objeto, que deveria ser símbolo de saúde, em um verdadeiro “Placa de Petri portátil”.
A prática de não lavar a garrafa com frequência não é incomum: levantamentos mostram que uma parte considerável dos usuários a limpa apenas algumas vezes por semana ou até por mês, o que favorece a proliferação de microrganismos, inclusive aqueles associados a desconfortos gastrointestinais. Saúde pública alerta que, embora nem sempre resulte em doença grave, o acúmulo de germes aumenta o risco de náuseas, diarreia e outros quadros indesejados, especialmente em crianças, idosos ou pessoas com imunidade baixa.
++ Copa 2026: Brasil estreia à noite na fase de grupos com grande jogo
Para reduzir o problema, especialistas recomendam lavar as garrafas com água quente e sabão ao menos uma vez ao dia e realizar uma sanitização mais profunda semanalmente, inclusive removendo e higienizando todas as partes destacáveis. Isso não só melhora a higiene como também prolonga a vida útil do recipiente, mantendo a água mais segura para consumo diário
