O cérebro dos cachorros foram analisados com base em estudos feitos por cientistas americanos, e então, constaram o que acontece de tão diferente. Deste modo, os pesquisadores decodificaram exames por imagem do cérebro de dois cachorros usando algoritmo de aprendizado de máquina (machine learning).
Os resultados foram feitos pelos estudiosos da Universidade Emory, dos Estados Unidos, e publicados no periódico científico Journal of Visualized Experiments. Os pesquisadores sugeriram que os cães estão mais atentos às ações em seu ambiente do que a quem realiza no momento.
“Foi divertido porque essa é uma ciência séria, e muito tempo e esforço foram dedicados a isso, mas tudo se resumia a esses cães assistindo a vídeos de outros cães e humanos agindo como se fossem patetas”, explica a pesquisadora Erin Phillips, autora principal do estudo.
Os cientistas aplicaram o algoritmo complexo chamado Ivis aos dados obtidos, ao qual foi treinado para realizar análise dos padrões dos dados neurais e classificá-los em objetos e ações. “Mostramos que podemos monitorar a atividade do cérebro de um cachorro enquanto assistia a um vídeo e, pelo menos até certo ponto, reconstruir o que ele estava imaginando”, diz o pesquisador Gregory Berns, também autor.
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Os resultados dos participantes humanos apontaram que o modelo computacional foi capaz de reconhecer 99% da rede neural em relação a objetos e ações. Por isso, os pesquisadores acreditam que existem diferenças importantes no funcionamento do cérebro de humanos e pets. Berns explica que nós somos “muito orientados pelos objetos”, enquanto os cães “parecem estar menos preocupados com quem ou o que veem e mais com a ação em si”.