Surgiram estudos recentes que constataram que o uso da borra do café pode evitar problemas neurodegenerativos. Em uma nova constatação, foi apontado que o colesterol pode ser ocasionado pelo consumo em excesso do café.
++ Mãe revela que filho de 7 anos assumiu ser gay e expõe reação inesperada
Denominado cafestol, este termo pode aumentar os níveis de LDL no sangue. Quando ocorre, existe a formação de placas nas artérias, o que aumenta risco de infarto e derrame. A depender sobre como a pessoa prepara sua bebida e o tipo de café que ela consome, há sim uma diferença na saúde.
“Quando você faz o café, como o expresso, que não passa por um filtro, essa substância gordurosa, o cafestol, fica presente na bebida. E já foi amplamente estudado que o cafestol tem uma tendência em elevar o LDL, colesterol considerado ‘ruim’”, explicou Guilherme Falcão Mendes, nutricionista pela UnB e professor da PUC Brasília.
O café coado não apresenta um risco tão grande visto que a substância acaba ficando “presa” no coador, especialmente se ele for de papel. “Uma parcela significativa dessa substância fica retida no filtro, principalmente o filtro de papel, que tem uma retenção melhor, e aí não é uma grande preocupação”, disse Mendes.
++ Arrepio: qual o melhor significado disto o mundo espiritual?
De acordo com Edmo Atique Gabriel, cardiologista e nutrólogo, os efeitos maléficos que o cafestol pode provocar vão depender da quantidade e dos antecedentes do paciente. “Os cafés com origem no Mediterrâneo e no Oriente Médio têm em torno de quatro a cinco vezes mais cafestol por xícara do que o expresso. Sendo assim, o ideal seria, no máximo, quatro expressos ao dia. Se for do Mediterrâneo ou do Oriente médio, no máximo duas xícaras ao dia”, disse ele.