Você sabia que as covinhas (gelasinas), frequentemente vistas como um símbolo de charme e fofura, especialmente em bebês, são, na verdade, “falhas genéticas” resultantes de malformações nos músculos faciais?
Esses “furinhos” se desenvolvem durante a fase embrionária. Assim, os indivíduos com covinhas possuem músculos menores do que aqueles que não têm.
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Ao UOL, o cirurgião plástico Mário Farinazzo explicou que, nessas pessoas, a pele da face se adere ao músculo ou ao osso. Na bochecha, essa aderência cria depressões dinâmicas que aparecem ao sorrir. Por outro lado, no queixo, as covinhas permanecem estáticas.
Às vezes, essas covinhas desaparecem com o tempo, especialmente em bebês. O excesso de gordura natural é uma das razões para isso. Além disso, uma criança pode nascer sem covinhas e desenvolvê-las mais tarde.
Apesar de muitos considerarem as covinhas como anomalias, elas não prejudicam a saúde. Pelo contrário, essas características podem aumentar a autoestima. Embora a hereditariedade pareça desempenhar um papel, os especialistas ainda não chegam a um consenso sobre isso.
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A bióloga Andréa Ramirez ressaltou que poucos estudos foram realizados sobre o tema. Além disso, não existe um gene específico associado às covinhas. Se elas fossem herdadas de maneira consistente, todos os membros da família apresentariam essa característica.