Em 1992, uma descoberta surpreendente trouxe novos questionamentos sobre as ligações entre o Antigo Egito e o resto do mundo. Cientistas que estudavam substâncias alucinógenas em culturas antigas testaram múmias do Museu Estadual de Arte Egípcia, em Munique, Alemanha. Eles detectaram cocaína e nicotina nos corpos analisados. Isso gerou um mistério intrigante, já que a cocaína só era encontrada nas Américas. A nicotina, por outro lado, poderia vir de plantas cultivadas no Egito, como o Apium.
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Inicialmente, os cientistas consideraram a hipótese de contaminação das amostras para explicar os resultados. No entanto, após realizar novos testes rigorosos, eles descartaram essa possibilidade. Com isso, surgiu a possibilidade de que os antigos egípcios tivessem estabelecido contato com as Américas, cruzando o Atlântico muito antes do que se acreditava. Essa hipótese desafiou o consenso histórico de que tal viagem seria impossível para as civilizações da época.
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O mistério permanece, alimentando teorias e especulações. A presença dessas substâncias em múmias egípcias continua sem explicação definitiva, deixando em aberto a possibilidade de uma antiga conexão entre o Egito e o continente americano, que pode reescrever parte da história que conhecemos.