A fêmea de furão-de-patas-pretas Antonia fez história ao dar à luz a dois filhotes. Ela é a primeira espécie clonada ameaçada de extinção a gerar descendentes. Antonia foi criada a partir do material genético do furão-do-pé-preto fêmea Elizabeth Ann, que, por sua vez, foi clonada com base em células congeladas coletadas em 1988 de uma fêmea da espécie chamada Willa.
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Três filhotes nasceram no Instituto Nacional de Biologia da Conservação e Zoológico Smithsonian, na Virgínia. No entanto, um deles morreu após o nascimento, enquanto os outros dois estão saudáveis, conforme comunicado divulgado pelo Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA.
Este marco científico, portanto, é um avanço importante na conservação de espécies ameaçadas. A clonagem oferece uma alternativa para aumentar a diversidade genética e superar barreiras de reprodução. No entanto, não há planos para soltar os furões na natureza. Todos permanecerão no Instituto para estudos e monitoramento.
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Os esforços agora se concentram na preservação do habitat dos furões e na reintegração da espécie na natureza. O sucesso de Antonia reforça o potencial da clonagem na conservação e abre novas possibilidades para salvar outras espécies em risco.