Genes que foram associados à homossexualidade também estão ligados à necessidade de acasalamento entre os heterossexuais, segundo um estudo científico publicado pela revista Nature.
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De acordo com o site de notícias científicas Phys.org, os autores alertam que as diferenças encontradas no DNA são pequenas e capturam apenas uma porção da herança genética ligada ao comportamento homossexual.
Os cientistas analisaram os efeitos genéticos do comportamento homossexual, em comparação com os voluntários que nunca se relacionaram com o mesmo sexo, em 477.522 pessoas do Reino Unido e dos Estados Unidos. Foi estimado os efeitos genéticos dos heterossexuais em 358.426 voluntários, dos mesmos países, que só tiveram parceiros do sexo oposto e que informaram com quantos parceiros se relacionaram entre quatro paredes.
De acordo com o site, o estudo descobriu que os genes associados ao comportamento homossexual também foram associados aos participantes que tiveram mais de um parceiro do sexo oposto. Os autores sugerem que o número de companheiros do sexo oposto seria um indicador de sucesso no acasalamento, que durante a evolução teria levado a mais filhos.
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Os efeitos genéticos constatados na pesquisa ajudam a explicar o motivo pelo qual o comportamento homossexual persistiu ao longo da evolução humana. Curiosamente, genes teriam sido favorecidos pela evolução, pois estão associados a uma prole maior. Além disto, o número de parceiros relatados por indivíduos heterossexuais nos dias de hoje pode não estar associado a uma vantagem reprodutiva em nosso passado evolutivo.