A pacata cidade de Jal, no Novo México, vive dias de apreensão. No início de novembro, foram descobertos fragmentos de crânios humanos na casa de um homem chamado Cecil Villanueva. Isso gerou suspeitas e inquietação na pequena comunidade de pouco mais de 2.000 pessoas.
Tudo começou quando um residente relatou um incidente alarmante ao Gabinete do Xerife do Condado de Lea. Segundo ele, após dar uma carona a Villanueva, viu o homem descartando o que pareciam ser pedaços de ossos humanos pela janela do veículo.
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Em seguida, as autoridades emitiram um mandado de busca e encontraram fragmentos de crânios na propriedade onde Villanueva estava hospedado, na South 4th Street. Logo depois, um patologista confirmou que os fragmentos eram, de fato, crânios humanos. No entanto, os investigadores não localizaram outros ossos ou partes de corpos no local.
O subxerife do Condado de Lea, Michael Walker, expressou surpresa com a situação e afirmou: “Esta é a primeira vez que vejo algo dessa natureza fora de uma unidade médica ou de um museu onde a pessoa estava de posse de esqueletos ou crânios humanos”.
O mistério em torno dos crânios humanos
Villanueva, que recentemente ocupou a residência após um incêndio ocorrido há cerca de um ano, afirmou que o morador anterior comprou os crânios pela internet e negou que fossem reais. As autoridades, porém, mantêm seu ceticismo. O subxerife Walker comentou que Villanueva não teria recursos financeiros para adquirir restos mortais.
O caso ganhou mais complexidade com uma possível ligação ao desaparecimento de Angela McManes, uma mulher que morava na mesma rua antes de desaparecer em 2019. Inclusive, um parente de McManes avistou Villanueva com os ossos, o que fortaleceu as suspeitas de conexão entre os casos.
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Por fim, as autoridades enviaram os fragmentos para análise com especialistas em Albuquerque. Os investigadores buscam esclarecer a origem dos crânios e determinar se alguém os comprou online, se são restos antigos ou se indicam um possível crime.