Comemorado nesta quarta-feira, 16 de julho, o Dia Mundial da Cobra busca promover a conscientização sobre a relevância ecológica desses animais frequentemente mal interpretados. Embora causem medo em muitas pessoas, as serpentes exercem um papel fundamental no equilíbrio ambiental, sobretudo no controle de pragas como ratos e pequenos mamíferos.
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Atualmente, existem mais de 3 mil espécies de cobras catalogadas no mundo, com variações que vão desde espécies inofensivas até as altamente venenosas. No Brasil, destacam-se exemplares como a jararaca, a coral-verdadeira e a cascavel, conhecidas tanto pela aparência marcante quanto pelo potencial de perigo. Ainda assim, é importante lembrar que a maioria das serpentes não representa ameaça real ao ser humano e, geralmente, só atacam quando se sentem encurraladas.
Apesar da importância biológica, o medo continua presente — frequentemente alimentado por mitos, crenças populares e simbolismos negativos que vêm desde a Antiguidade. Na cultura ocidental, por exemplo, a imagem da cobra está associada a traição, perigo e malícia. Essa carga simbólica acaba dificultando a valorização e a proteção desses animais.
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Nesse sentido, a data comemorativa ganha ainda mais importância ao destacar a necessidade de preservar as serpentes e seus habitats naturais. Proteger a biodiversidade é uma responsabilidade coletiva. Além disso, entender o papel de cada espécie nos ecossistemas é essencial para garantir a manutenção dos ciclos naturais e o equilíbrio da vida selvagem.
