Um estudo feito por pesquisadores dos Estados Unidos identificaram uma conexão entre a doença de Alzheimer e um dos vírus da família do herpes.
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De acordo com pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona e do Instituto Banner Alzheimer’s, o citomegalovírus (CMV), um dos nove patógenos dessa família, pode estar relacionado a até 45% dos casos da doença.
De acordo com o estudo, uma infecção intestinal crônica causada pelo CMV pode ajudar no desenvolvimento de um subtipo específico de Alzheimer anos depois. “Acreditamos ter identificado subtipo biologicamente único de Alzheimer que pode afetar de 25% a 45% das pessoas diagnosticadas com essa condição”, afirmou Ben Readhead, coautor da pesquisa.
Os cientistas buscam explorar, então, o uso de medicamentos antivirais como opções para prevenir ou tratar o Alzheimer associado ao CMV. Deste modo, está sendo desenvolvido um exame de sangue capaz de identificar pessoas infectadas pelo vírus e que poderiam se beneficiar dessas terapias.
Os pesquisadores descobriram que, em certos casos, o citomegalovírus permanece ativo no intestino por um período longevo, tendo possibilidade de migrar para o cérebro através do nervo vago. Apesar das descobertas, os especialistas ressaltam que a maioria das pessoas entra em contato com o citomegalovírus ao longo da vida sem desenvolver Alzheimer.
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Alguns apontaram em torno de 80% dos indivíduos apresentam anticorpos contra o vírus aos 80 anos, mas só um subconjunto enfrenta infecções intestinais crônicas relacionadas à doença. Os pesquisadores alertam que a simples exposição ao CMV não deve ser motivo de preocupação, mas permite novas abordagens no estudo e tratamento do Alzheimer.
