Uma pesquisa feita na Universidade de Tecnologia de Sydney investigou um elemento específico da poluição presente nos carros dos centros urbanos, e que pode se associar ao desenvolvimento de Alzheimer.
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A magnetita é um composto magnético de óxido de ferro que é emitido a partir de processos de combustão de alta temperatura, como os dos escapamentos dos veículos. No estudo, foram usados ratos geneticamente modificados para terem predisposição a doença.
Os animais foram expostos à poluição atmosférica por magnetita, ferro e diesel para analisar os efeitos do poluente. Nenhum dos ratos expostos apresentou bons quadros de saúde, mas os que respiraram a magnetita tiveram mais ansiedade, perda de células neuronais, inflamação e estresse oxidativo.
Segundo Kristine McGrath, autora do estudo, ao New Atlas, quando inalamos poluentes atmosféricos, como a magnetita, essas partículas podem entrar no cérebro através do revestimento da passagem nasal e do bulbo olfatório, uma estrutura na parte inferior do cérebro responsável pelo processamento de cheiros, contornando a barreira de proteção natural do cérebro contra substâncias.
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Os pesquisadores apontaram, então, que para evitar os problemas de saúde provocados pela magnetita é necessário primeiro considerar o nível do poluente no ar e incluir esse fator nos padrões de qualidade do ar.