Analgésicos rendem prejuízos à vida marinha, aponta estudo brasileiro

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Um estudo científico realizado no Brasil revelou que medicamentos como diclofenaco, ibuprofeno e paracetamol podem prejudicar algas microscópicas essenciais para a cadeia alimentar aquática e para a produção de oxigênio no planeta.

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Segundo a pesquisa feita pelo Instituto de Biociências da USP, em parceria com a Universidade Ahmadu Bello (Nigéria), “sem esses organismos, não existe produção primária, não existem ecossistemas e não tem oxigênio suficiente para respirar”.

Os analgésicos causam estresse oxidativo nas algas, afetam sua fisiologia e reduzindo a biodiversidade. As espécies menos adaptáveis, como o gênero Actinastrum, chegaram à extinção local durante os testes.

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A pesquisadora Ramatu Idris Sha’aba, autora principal do artigo, explicou que os fármacos escolhidos são de uso amplo, persistem no ambiente por serem resistentes à degradação e não são totalmente eliminados em estações de tratamento de esgoto. O experimento foi conduzido em 24 mesocosmos instalados em um lago nigeriano, replicando o ambiente natural, e os resultados mostraram efeitos variados entre as espécies, com algumas resistindo melhor que outras.

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