Um novo estudo publicado no JAMA Network Open indica que usar a bicicleta como meio de transporte pode reduzir o risco de demência e Alzheimer.
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A pedalada está associada a uma redução de 19% no risco de demência e 22% no de Alzheimer, segundo dados analisados de quase 480 mil participantes do UK Biobank, acompanhados por 13 anos. Além disso, imagens de ressonância mostraram que o ciclismo está ligado ao aumento do hipocampo, área do cérebro crucial para memória e aprendizado.
Segundo os pesquisadores, esse benefício foi mais evidente entre pessoas sem predisposição genética para Alzheimer. Para esse grupo, os riscos de demência e Alzheimer caíram 26% e 25%, respectivamente.
Especialistas apontam que o ciclismo exige mais do cérebro do que atividades como caminhar, por demandar equilíbrio e coordenação, o que pode explicar sua eficácia na proteção cognitiva. A pesquisa também indicou que dirigir ofereceria alguma vantagem cognitiva em comparação ao uso de transporte público, embora menos significativa.