Uma equipe de pesquisadores acredita que alguns dos asteroides do Sistema Solar podem estar escondendo elementos ainda mais densos, até mesmo que os instáveis e radioativos, de número atômico entre 105 e 118.
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Os estudiosos que desenvolveram o estudo publicado no The European Physical Journal Plusd perceberam que alguns asteroides eram muito pesados para o volume que possuem, mas, com pouca massa para comprimir minerais em um estado ultradenso, o que os levou a especular que existem materiais naturais mais densos para além da tabela periódica.
Ainda não foram observados elementos com número atômico maior que 118, assim não é possível destacar se eles seriam estáveis. Porém, estudos anteriores apontam que existe uma ilha de estabilidade em torno de 164 prótons. Com esse número atômico, eles não seriam tão propensos a radioatividade e poderiam permanecer estáveis por mais tempo.
Dado a existência desses elementos em densidade, os pesquisadores explicariam a alta densidade de asteroides como 33 Polyhymnia. O objeto espacial está localizado no Cinturão de Asteroides, ao qual possui de 50 a 60 km de diâmetro e densidade de 75,28 gramas por centímetro cúbico, o que a classifica como um potencial objeto compacto ultradenso (CUDO).
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“Escolhemos este modelo, apesar de sua relativa imprecisão, porque permite a exploração sistemática do comportamento atômico em função do número atômico além da tabela periódica conhecida. Uma consideração adicional é que também nos permitiu explorar muitos átomos no curto espaço de tempo disponível para Evan [LaForge], nosso brilhante aluno de graduação”, declarou Johann Rafelski, coautor do estudo, em resposta ao ScienceAlert.