Durante uma entrevista à Tucker Carlson Network, o astrofísico Willie Soon, da Universidade de Harvard, lançou uma ideia instigante: a estrutura matemática do universo pode conter indícios da existência de uma inteligência superior. Para ele, a precisão com que o cosmos opera dificilmente seria resultado do acaso.
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No centro de sua teoria está o chamado “princípio do ajuste fino”, segundo o qual as leis físicas do universo se encontram ajustadas com tamanha exatidão que possibilitam a existência da vida. Dr. Soon acredita que esse equilíbrio milimétrico sugere uma força criadora por trás de tudo. Além disso, ele se apoia em uma equação desenvolvida pelo matemático britânico Paul Dirac, da Universidade de Cambridge, que aponta uma coincidência quase perfeita entre determinadas constantes universais — um enigma que há décadas desafia especialistas.
A proposta reacende antigos debates entre ciência e fé, ao sugerir que a matemática pode ser mais do que uma ferramenta lógica: talvez seja a linguagem do próprio Criador. Conforme argumenta o astrofísico, essa harmonia numérica pode representar uma pista sobre a origem e o propósito do universo.
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Embora polêmica, a hipótese atrai atenção justamente por provocar reflexões profundas sobre a fronteira entre o racional e o espiritual. Nesse sentido, ela envolve não apenas os limites da ciência moderna, mas também antigas crenças sobre a criação e o divino.