Cientistas da Universidade de Tóquio descobriram uma nova maneira de violar a causalidade para carregar baterias quânticas. A descoberta pode ser impactada ao desenvolvimento de baterias mais eficientes e com maior armazenamento de energia.
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No mundo quântico, as leis da causalidade podem ser diferentes. Um efeito quântico chamado ordem causal indefinida (ICO) permite que a ordem causal exista em ambas as etapas ao mesmo tempo.
“As baterias atuais para dispositivos de baixo consumo de energia, como smartphones ou sensores, normalmente usam produtos químicos como o lítio para armazenar carga, enquanto uma bateria quântica usa partículas microscópicas como conjuntos de átomos”, explicou Yuanbo Chen, autor do estudo. No experimento, os cientistas usaram diversas ferramentas, como: lasers, lentes e espelhos para criar uma bateria quântica em grande escala.
“Embora as baterias químicas sejam regidas pelas leis clássicas da física, as partículas microscópicas são de natureza quântica, por isso temos a oportunidade de explorar formas de as utilizar que distorcem ou mesmo quebram as nossas noções intuitivas do que acontece em pequenas escalas”, declarou a equipe. Os resultados do experimento mostraram que a carga da bateria era mais eficiente quando a causalidade era violada.
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Os cientistas também observaram que um carregador de menor potência podia fornecer energia mais alta com maior eficiência do que um carregador de potência comparativamente maior. “Observamos enormes ganhos tanto na energia armazenada no sistema quanto na eficiência térmica. E de forma um tanto contraintuitiva, descobrimos o efeito surpreendente de uma interação que é o inverso do que você poderia esperar: um carregador de menor potência poderia fornecer energias mais altas com maior eficiência do que um carregador de potência comparativamente maior usando o mesmo aparelho”, declararam.