A água, mesmo que seja essencial para a saúde, não pode ser consumida em excesso e ocasiona uma condição rara chamada intoxicação hídrica, como explica um artigo do IFL Science.
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O fato em questão ocorre quando o corpo ingere mais água do que os rins podem eliminar, diluindo o sangue e reduzindo a concentração de eletrólitos, como o sódio. Essa diluição pode levar ao inchaço das células, incluindo nas células cerebrais, aumentando a pressão no cérebro e pode afetar seu funcionamento.
A intoxicação hídrica é mais comum em situações como o excesso de hidratação de atletas de resistência ou usuários de MDMA (ecstasy), que podem beber demais sem repor eletrólitos, resultando em hiperhidratação. Os sintomas incluem dor de cabeça, tontura, confusão, fadiga, inchaço, náusea, vômito e cãibras.
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A prevenção da intoxicação hídrica envolve, acima de tudo, a prevenção do próprio corpo. Ao contrário de seguir diretrizes fixas, como “oito copos por dia”, é mais importante beber quando a sede aparecer e interromper o consumo caso surjam sintomas de sobrecarga, como dor de cabeça ou sensação de inchaço. A cor da urina também pode ser um bom indicador: amarelo-claro é ideal, enquanto urina incolor pode sinalizar hidratação excessiva.