O uso excessivo de álcool, definido por pesquisadores como o consumo regular de três ou mais doses por dia, pode ser relacionado diretamente a hemorragias cerebrais (ou derrame hemorrágico) mais graves e danos cerebrais de longo prazo mais precoces.
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De acordo com um estudo publicado na revista Neurology, “um derrame hemorrágico, ou hemorragia intracerebral, ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro se rompe, fazendo com que o sangue vaze e danifique o tecido cerebral ao redor. Os derrames hemorrágicos representam cerca de (15% a 20%) de todos os derrames”.
“O outro tipo de derrame, cerca de 80%, é o derrame isquêmico, no qual ocorre um coágulo ou bloqueio do vaso sanguíneo e há falta de fluxo sanguíneo para parte do cérebro, causando sua morte por falta de oxigênio e nutrientes”, disse Mitchell Elkind, diretor científico de saúde cerebral e derrame da American Heart Association. “Os derrames hemorrágicos são tipicamente mais perigosos e incapacitantes”, acrescentou.
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“O fator de risco mais importante para hemorragia cerebral é a pressão alta, ou hipertensão. A hipertensão aumenta com a idade. Recentemente, temos observado mais derrames em pessoas mais jovens devido ao aumento da obesidade, diabetes e hipertensão em adultos jovens”, apontou Elkind.
