Em julho, o Brasil voltou a sair do Mapa da Fome, ferramenta da Organização das Nações Unidas (ONU) que identifica os níveis de insegurança alimentar e subnutrição, mas ainda assim, não é um fator determinante para o fim.
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Em artigo publicado no portal The Conversation, pesquisadoras defendem que apenas a valorização da biodiversidade brasileira pode ampliar a disponibilidade de alimentos no país.
A insegurança alimentar capta a percepção das famílias sobre acesso regular a alimentos em quantidade e qualidade adequadas. Se trata, então, de um indicador mais subjetivo, baseado nas respostas das pessoas a questionários, e que, além da quantidade, também engloba a qualidade dos alimentos que compõem o prato dos brasileiros.
A subnutrição, por sua vez, é um indicador objetivo que mede a proporção da população cujo consumo habitual de calorias é inferior ao mínimo necessário para manter uma vida ativa e saudável, e que não se baseia em entrevistas, mas em cálculos realizados por agências internacionais a partir de dados demográficos e do balanço de produção e comércio de alimentos de cada país.
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“Ela contribui para a fertilidade, a estrutura, a qualidade e a saúde do solo; garante a polinização das lavouras; e auxilia no controle de pragas. Também promove a melhoria da qualidade da dieta, eleva a produção agrícola e os rendimentos futuros, possibilita o desenvolvimento de novas culturas e preserva a produtividade de ecossistemas marinhos. A variedade genética fortalece a adaptação dos sistemas agroalimentares frente a ameaças como patógenos e mudanças climáticas”, explicou o artigo.