Uma borboleta raríssima despertou enorme interesse entre biólogos e amantes da natureza ao apresentar uma condição quase nunca registrada: o ginandromorfismo bilateral. Nesse fenômeno incomum, o inseto exibe características masculinas em um lado do corpo e femininas no outro, como se tivesse sido dividido ao meio pela própria genética.
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De um lado, surgem as cores vibrantes e chamativas típicas dos machos, fundamentais para atrair parceiras durante o acasalamento. Do outro, aparecem os tons mais discretos das fêmeas, que garantem camuflagem eficiente contra predadores. Ademais, o contraste entre os dois lados impressiona tanto que muitos o descrevem como uma obra de arte natural.
Esse tipo de anomalia acontece quando, ainda no estágio embrionário, os cromossomos sexuais se separam de forma incomum durante as primeiras divisões celulares. Desse modo, o organismo passa a se desenvolver com células geneticamente masculinas e femininas em lados opostos do corpo.
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Além de despertar curiosidade, esses indivíduos oferecem informações valiosas para os pesquisadores. Afinal, ajudam a compreender de que maneira os genes determinam o sexo e moldam características físicas. Sobretudo, tornam visíveis as diferenças entre machos e fêmeas de uma mesma espécie, transformando o próprio corpo em um estudo genético vivo.