A onda de calor extremo que atinge os quatro cantos do Brasil, no embalo dos eventos climáticos catastróficos que ocorreram ao longo deste ano mobilizaram estudos e despertou a atenção de especialistas. Desta vez, o país está perdendo a proteção natural contra o sol.
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Segundo um relatório divulgado pela Agência Nacional de Inteligência Geoespacial dos Estados Unidos (NGA) e o Centro Geográfico de Defesa do Reino Unido (DGC), foi apontado que a anomalia no campo magnético do nosso planeta está crescendo justamente no local onde está o Brasil.
Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AAs ou AMAS) é o nomde dado ao fenômeno que acontece quando o escudo que protege a terra e não deixa as partículas carregadas do sol entrarem na Terra, assim como também não cumpre esse papel de forma satisfatória, o que ocasiona a fragilidade e vulnerabilidade desta proteção.
Como o Brasil correndo o risco de perder a proteção natural total contra o sol, as partículas de radiação está cada vez frágil, isso pode trazer vários problemas para os satélites e nos sinais de rádio. Além disso, a comunicação desses satélites pode até ser derrubada em alguns casos no nosso país.
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“Quando os satélites passam pela região dessa anomalia eles podem entrar em stand-by (modo de espera) para que não sofram nenhum dano. É como um eletrodoméstico: se há uma oscilação no fornecimento de energia elétrica, o famoso ‘pico de luz’, recomenda-se que o aparelho seja desligado para que não queime. Quando a eletricidade é normalizada, ele volta a funcionar como antes. Da mesma forma, os satélites podem entrar em stand-by ao passar pela AMAS para que não sejam danificados”, explicou André Wiermann, tecnologista sênior do Observatório Nacional – Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).