O Brasil foi colocado em um patamar a nível de alerta, após um relatório divulgado pela ONG Oceana. Isso porque, foi constatado que cerca de 1,3 milhão de toneladas de plástico são descartadas no oceano do nosso país anualmente.
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O volume expressivo, por sua vez, representa cerca de 8% do tipo de poluição em todo o planeta e coloca o país como o oitavo maior poluidor global e o primeiro na América Latina. O estudo mostrou que o problema já se tornou uma questão de saúde pública: microplásticos foram encontrados em 9 das 10 espécies de peixes mais consumidos globalmente.
Além disto, cerca de 98% dos peixes analisados em riachos da Amazônia continham plástico no intestino e nas brânquias. Outras 85% das espécies marinhas que ingeriram plástico estão em risco de extinção, além de que 1 em cada 10 animais marinhos que ingeriu plástico morreram.
Em torno de 200 espécies marinhas já foram registradas com ingestão de plástico no Brasil, e uma marca expressiva de 98% dos peixes amazônicos analisados pelo estudo possuíam plástico ou microplástico no intestino e nas brânquias.
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Para se ter uma ideia, fragmentos de sacolas e embalagens flexíveis são os itens mais ingeridos por tartarugas, em que 77% dos estômagos analisados de aves, tartarugas e mamíferos possuíam esse tipo dem material, e outras 49,5% das espécies de aves, répteis e mamíferos analisados, também continham plástico no estômago.