O Brasil registrou um feito histórico na medicina: um paciente tornou-se a sétima pessoa no mundo a alcançar a chamada “cura” do HIV. Ele recebeu o diagnóstico em 2012 e, desde então, seguia o tratamento tradicional com o coquetel antirretroviral.
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Entretanto, em 2016, sua trajetória mudou quando aceitou participar de uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O estudo testava uma estratégia experimental que combinava a terapia convencional com três medicamentos adicionais, desenhados para atacar células infectadas onde o vírus geralmente permanece escondido.
O diferencial do tratamento estava em “acordar” o HIV dormente, invisível aos remédios comuns, para que o próprio coquetel pudesse eliminá-lo completamente. Com isso, o protocolo atingiu um resultado surpreendente: três anos após o início da pesquisa, os exames já não detectavam traços do vírus no sangue do paciente.
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Emocionado, o homem revelou que nunca pensou que veria um resultado tão positivo em sua vida. Sua experiência, contudo, vai além do âmbito pessoal: ela abre novas perspectivas para a ciência, trazendo esperança a milhões de pessoas e reforçando a importância da inovação no combate ao HIV.