Um artigo científico apontou que as mudanças climáticas podem agravar os efeitos da urbanização sobre os animais selvagens.
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De acordo com a pesquisa publicada na revista Nature Ecology and Evolution, os impactos sobre os animais são mais críticos em locais mais quentes e com menos vegetação do que em locais mais frios e verdes.
“À medida que nosso clima aquece, o calor de nossas cidades é algo que continuará a ser um desafio para nós e para a vida selvagem”, disse Jeffrey Haight, pesquisador de pós-doutorado em ecologia espacial urbana na Universidade Estadual do Arizona, EUA, e autor principal do estudo.
A equipe examinou fotos tiradas por câmeras de vida selvagem em 725 pontos de 20 cidades norte-americanas participantes do projeto Urban Wildlife Information Network, um esforço contínuo para coletar dados sobre a biodiversidade urbana. Em cada uma delas, as câmeras foram implantadas em locais mais urbanos (como rodovias e aeroportos) e áreas mais naturais, como parques e trilhas.
Ao examinar as imagens, os pesquisadores detectaram cerca de 37 espécies de mamíferos nativos, como guaxinins, esquilos, coelhos, raposas, pumas e veados. Eles observaram que a diversidade de mamíferos caiu mais quente Los Angeles do que na mais fria Salt Lake City.
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Além disso, embora Sanford, na Flórida, e Phoenix, no Arizona, sejam igualmente quentes, a primeira possui mais vegetação do que a segunda, sendo assim, as áreas urbanas de Sanford suportavam comunidades de mamíferos mais diversas do que as áreas igualmente urbanas de Phoenix.