Uma equipe de cientistas da iniciativa World Weather Attribution se uniram para avaliar o papel das mudanças climáticas induzidas pelo homem nas atuais ondas climáticas, e apontaram que os números altíssimos seriam “impossíveis” sem a ação humana.
++ Jovem chega de caixão ao baile de formatura em protesto contra o bullying
De acordo com a pesquisa, na China, teria sido um evento de cerca de 1 em 250 anos, enquanto o calor máximo como em 2023, teria sido praticamente impossível de ocorrer na região dos EUA/México e no sul da Europa se os humanos não tivessem aquecido o planeta queimando combustíveis fósseis.
“Sem a mudança climática induzida pelo homem, esses eventos de calor teriam sido extremamente raros”, dizem os pesquisadores nos resultados do estudo. “Em todas as regiões, uma onda de calor com a mesma probabilidade da observada hoje teria sido significativamente mais fria em um mundo sem mudanças climáticas”, declararam.
“Semelhante a estudos anteriores, descobrimos que as ondas de calor definidas acima são 2,5 °C mais quentes no sul da Europa, 2 °C mais quentes na América do Norte e cerca de 1 °C na China no clima atual do que seriam se não fosse pelas mudanças climáticas induzidas pelo homem”, explicaram.
++ Vídeo de bebê brincando com cachorro viraliza e derrete corações nas redes sociais
A pesquisa afirma ainda que, a menos que o mundo pare rapidamente de queimar combustíveis fósseis, esses eventos se tornarão ainda mais comuns e o mundo vivenciará ondas de calor ainda mais quentes e duradouras.