O câncer anal tem se tornado um tipo de tumor em tendência de crescimento e que pode gerar um problema para a saúde pública, um levantamento apontou que a utilização de vacinas pode proporcionar que o diagnóstico seja evitado.
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A estimativa é que o o câncer anal represente cerca de 1% a 2% de todos os tumores colorretais na população geral. Embora considerada rara, a doença tem apresentado aumento de incidência nas últimas décadas, especialmente em grupos de alto risco.
“No Brasil, a escassez de dados específicos dificulta o monitoramento preciso dessa evolução. Esse levantamento [da SBCP] é importante porque possibilita um melhor acompanhamento dos dados brasileiros, melhor entendimento e controle dos fatores de risco e, consequentemente, melhor prevenção e detecção precoce”, comentou a oncologista clínica Ana Paula Garcia Cardoso, do Hospital Israelita Albert Einstein.
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Entre os sintomas da doença estão: dor, sangramento, coceira ou uma pequena verruga (nódulo) na região anal. No entanto, essas manifestações, muitas vezes, são confundidas com hemorroida – o que faz a pessoa não procurar um médico. O tratamento depende do estágio de detecção da doença, mas pode incluir quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, cirurgia.
