Um estudo identificou uma ligação entre produtos químicos utilizados para alisar os cabelos e o câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical.
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De acordo com pesquisadores do Instituto Nacional de Ciências da Saúde Ambiental dos EUA (NIEHS), segundo publicado no Journal of the National Cancer Institute, foi feito o acompanhamento por quase 11 anos mais de 33 mil mulheres. Dentre as que usaram um produto de alisamento químico mais de quatro vezes nos 12 meses antes da pesquisa, 155% tiveram um risco aumentado de serem diagnosticadas com a doença, e 378 delas desenvolveram o tumor.
Em comparação, quem nunca recebeu um tratamento de alisamento apresentaram 1,64% de chance de serem diagnosticadas com câncer de útero aos 70 anos. Esse número alcança o patamar de 4,05% entre as que alisam o cabelo quimicamente com frequência.
Segundo os cientistas, mulheres negras são mais possíveis, principalmente as na faixa etária mais jovem. Outro levantamento revelou que 89% das mulheres afro-americanas usam relaxantes químicos ou alisadores.
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O câncer uterino possui chances de cura, caso seja detectado de forma precoce. O tratamento, inclusive, envolve a remoção do útero, impossibilitando as chances de uma gravidez da mulher, por exemplo.
