Carne vermelha ultraprocessada pode aumentar risco de demência, diz estudo

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A consumação exacerbada de produtos ultraprocessados são capazes de ocasionar prejuízos à saúde, e um novo estudo aponto que a redução deles pode impactar na demência.

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Um novo estudo publicado na revista científica Neurology mostrou que quem consome cerca de duas porções (ou 100 gramas) desse tipo de carne por semana tem 13% a mais de chance de desenvolver demência no comparativo com quem consume menos de três porções por mês.

A pesquisa descobriu que pessoas que consumiam mais de sete porções desse tipo de carne por semana podem envelhecer o cérebro 1,6 vez mais rápido. O problema parece ser o processamento dos alimentos: a pesquisa não encontrou associação significativa entre demência e o consumo de carnes vermelhas não processadas, como bifes e carne de porco.

Dong Wang, do Brigham and Women’s Hospital de Boston e principal autor do estudo, aponta os fatores de risco do consumo de carnes ultraprocessadas: “Tem altos níveis de gordura saturada e, em estudos anteriores, demonstrou aumentar o risco de diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, ambos relacionados a problemas de saúde cerebral”, explicou.

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Mingyang Song, professor associado de epidemiologia clínica e nutrição na Harvard T.H. Chan School apontou que apesar da conexão ser pouco estudada, existem evidências do impacto em outras áreas da saúde, como doenças cardiometabólicas, cânceres e morte prematura.

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