‘Cemitério de supernovas’ é encontrado no fundo do mar por cientistas

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Um estudo científico sugere que a Terra pode reunir vestígios de explosões estelares antigas – como se estivéssemos em um “cemitério de supernovas”.

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A pesquisa, apresentada na Cúpula Global de Física 2025, da Sociedade Americana de Física, em Anaheim, na Califórnia, encontrou uma forma rara de plutônio radioativo em amostras do fundo do oceano, indicando que nosso planeta pode ter sido atingido por detritos de uma quilonova, uma explosão cósmica extremamente rara.

“Vivemos em um cemitério de supernovas”, disse Brian Fields, astrônomo da Universidade de Illinois Urbana-Champaign e um dos responsáveis pelo estudo. Segundo ele, as partículas geradas por essas explosões viajam pelo espaço e se depositam na Terra e na Lua ao longo do tempo.

Novas análises revelaram sinais de duas supernovas que teriam ocorrido há aproximadamente três milhões e oito milhões de anos. Tais descobertas reforçam a ideia de que explosões estelares influenciaram a composição química do planeta. Mas, em 2021, cientistas encontraram algo ainda mais raro: um isótopo radioativo de plutônio, que sugeria uma origem diferente.

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O plutônio detectado não poderia ter sido produzido apenas por supernovas comuns. Segundo os pesquisadores, a explicação mais provável é que tenha vindo de uma quilonova – uma colisão catastrófica entre duas estrelas de nêutrons. Tais eventos são tão poderosos que criam elementos raros, como ouro e platina.

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