






A China planeja lançar a Tianwen-3 daqui a três anos, e trazer cerca de 500 gramas de material de Marte, em até 2031. A tentativa coloca o país à frente dos Estados Unidos, com a missão Mars Sample Return (MSR), impactada pelos atrasos e custos prejudicados sobre a NASA.
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O projeto chinês aposta em um desenho mais direto, inspirado em missões lunares bem-sucedidas como a Chang’e-5 (2020) e a Chang’e-6 (2024). Se concretizada, Pequim conquistará um dos maiores prêmios da ciência planetária anos antes dos EUA.
Para o astrônomo Chris Impey, da Universidade do Arizona, “a NASA está presa ao plano que tem” e dificilmente conseguirá acelerar o cronograma, mesmo com novos aportes. Gerard van Belle, do Observatório Lowell, além da ciência, está em jogo o simbolismo geopolítico de ser o primeiro a trazer amostras marcianas — um possível “novo momento Sputnik”.
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As recompensas científicas são diversas: análises em laboratórios terrestres poderiam identificar compostos orgânicos, sondar rochas em escala atômica e até detectar sinais de vida fossilizada.