A Neuralink, startup americana neurotecnológica, anunciou, no ano passado, a realização de seu primeiro implante cerebral em um ser humano. No entanto, o chip cerebral não pode ser limitado à medicina, e ultrapassa as barreiras tecnológicas em outras áreas.
++ Como diferentes espécies de animais dormem: descubra os hábitos curiosos
De acordo com o neurocientista Alvaro Machado Dias, esse processo pode ganhar um novo contorno. “Mais amplamente, a empresa busca levar a interface cérebro-máquina para o grande público, que é onde, de fato, existe controvérsia“, disse.
“O objetivo inicial do Elon Musk era responder a um desafio que é, em certo sentido, filosófico, mas em outro de negócios. Na sua visão, a inteligência artificial está avançando rapidamente e ela tende a criar um risco existencial para a humanidade, ou pelo menos colocar a nossa vida em um nível muito mais baixo de qualidade de relacionamento com o outro”, explicou o médico.
++ Internauta flagra crocodilo e tubarão lado a lado em uma praia na Austrália
Segudo ele, o chip surge como um tipo de ‘salvação’ não apenas entre a medicina, como também para as preocupações quanto à inteligência artificial (IA). “Conectando o cérebro à internet (…) a gente criaria cyborgs que responderiam a esse desafio e riscos existenciais vindos da evolução da tecnologia”, explicou o doutor.