Uma equipe de pesquisadores da Unicamp identificaram a presença de agrotóxicos na água da chuva em três municípios de São Paulo: Campinas, Brotas e a capital.
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A descoberta em questão propõe um alerta acerca do uso desse recurso natural para consumo humano e abastecimento público, especialmente em áreas próximas a grandes plantações.
Entre os locais analisados, Campinas apresentou os maiores níveis de contaminação, com 701 microgramas por metro quadrado (µg/m²). Na sequência, surge Brotas, com 680 µg/m², e São Paulo, com 223 µg/m².
A pesquisa aponta que a proporção de agrotóxicos na água da chuva está diretamente relacionada à área ocupada por cultivos agrícolas em cada município. Em Campinas, por exemplo, quase 50% do território é destinado à agricultura, o que ajuda a explicar a maior concentração registrada.
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Dos 14 agrotóxicos identificados nesse estudo, cientistas detectaram a presença da atrazina, um herbicida que está com o uso proibido no Brasil, mas foi apontado em todas as amostras das três cidades.