Ciclones tropicais elevam risco de morte por semanas após o desastre, aponta estudo

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Os ciclones tropicais, também conhecidos como furacões ou tufões, estão entre os desastres climáticos mais destrutivos do planeta. e um novo estudo global revelou que seus impactos sobre a saúde se estendem por semanas após o evento, aumentando o risco de morte por várias doenças.

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A pesquisa, publicada na revista científica BMJ, analisou 14,8 milhões de mortes em 1.356 comunidades de nove países, entre 2000 e 2019, que enfrentaram 217 ciclones tropicais. O levantamento envolveu regiões como Austrália, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, México, Nova Zelândia, Filipinas, Taiwan e Tailândia.

Os cientistas observaram que os riscos de morte aumentam significativamente após a passagem dos ciclones, com o pico ocorrendo nas duas primeiras semanas.

Os pesquisadores apontam que a falta de acesso a cuidados médicos, interrupções no fornecimento de energia e transporte, além do estresse físico e psicológico, são fatores que agravam a situação. Pacientes com doenças crônicas, como insuficiência renal, são particularmente vulneráveis, pois podem ter seus tratamentos interrompidos devido a apagões ou enchentes.

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O estudo também mostrou que as chuvas provocadas pelos ciclones tropicais representam um risco maior de morte do que os ventos fortes, principalmente por doenças cardiovasculares, respiratórias e infecciosas. A contaminação da água e as inundações aumentam o risco de surtos de doenças e dificultam o acesso a serviços médicos.

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