Bioassinaturas promissoras foram identificadas pelo rover Perseverance, da NASA, sobre Marte, e desta vez, pesquisadores defendem que talvez já tenhamos encontrado vida marciana há, pelo menos, 50 anos.
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A missão Viking, também da NASA, detectou sinais importantes em 1976 que teriam sido interpretados de forma incorreta na época. Os primeiros testes indicaram síntese orgânica confiável, seguida por resultados contraditórios. Em carta, os cientistas pedem retificação do periódico científico que publicou os dados.
Eles argumentam que reações registradas sugerem atividade microbiana inicial. Hipóteses incluem perclorato marciano e microrganismos sensíveis às próprias condições experimentais. As revisões apontam que a Viking talvez tenha destruído evidências biológicas.
De acordo com o site IFLScience, os resultados deixaram a comunidade científica intrigada. A maior parte dos experimentos não mostrou sinais animadores, mas alguns detectaram compostos orgânicos clorados (ou seja, moléculas de carbono ligadas a átomos de cloro). Na época, a crença era de que essas substâncias haviam sido levadas da Terra, como contaminação.
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Os autores defendem que, antes de qualquer missão tripulada, uma avaliação astrobiológica mais rigorosa precisa ser feita, e que é necessário corrigir a cadeia de equívocos iniciada com a interpretação original dos dados da Viking, que pode ter desviado as pesquisas por décadas.
