A obesidade, uma condição que afeta milhões de pessoas e está associada a diversas doenças, tem sido alvo de avanços científicos significativos. Recentemente, pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, publicaram um estudo na The Journal of Clinical Investigation detalhando como o corpo queima gordura. Primeiramente, a pesquisa focou em dois tipos de gordura: a branca, que armazena energia, e a marrom, que queima calorias e gera calor. Nesse sentido, esse avanço promete novas possibilidades terapêuticas.
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O estudo revelou que a supressão da proteína KLF15, presente nas células de gordura branca, faz com que essas células comecem a agir como as de gordura marrom, promovendo uma queima calórica mais eficiente. Isso foi observado, conforme apontam os pesquisadores, tanto em células humanas quanto em ratos geneticamente modificados. Ademais, como a gordura branca é mais difícil de eliminar, a pesquisa traz esperanças, sobretudo porque a gordura marrom facilita a perda de peso por meio da termogênese. Logo, esses resultados sugerem um futuro mais promissor para quem luta contra a obesidade.
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Além disso, os cientistas também identificaram o receptor Adrb1 como peça-chave nesse processo. Ao ativá-lo, aceleraram a transformação das células de gordura branca em marrons, algo que pode revolucionar os tratamentos para obesidade. Assim, a descoberta abre a possibilidade de desenvolver terapias que aumentam o gasto calórico natural, oferecendo novas soluções para pacientes que enfrentam dificuldades com o excesso de peso e suas complicações metabólicas. Enfim, esse avanço pode proporcionar uma abordagem inovadora e menos invasiva para tratar a obesidade e suas consequências.